Procuro por olhares que me dêem respostas, mas, quando os encontro, são olhares perdidos, não correspondidos. Olhares que não condizem com as ações, que não trazem nada além de mais dúvidas, mais contradições, lembranças que deveriam ser esquecidas. Olhares que não querem ser encontrados, talvez por medo de serem revelados. Olhares que me mostram uma pessoa que eu não conheço, não mais.
Mas então, no dia seguinte, com a garrafa de água na mão, percebo que o que eu quero não são respostas. O que eu busco são mentiras verdadeiras, revelações que me interessem, algo para preencher esse vazio que me desespera, me corrói. Não quero respostas. A verdade está clara, sempre esteve. E eu não a quero.
Sofro na incerteza, no silêncio do que nunca vem, nunca toca. E não muda.
Mas então, no dia seguinte, com a garrafa de água na mão, percebo que o que eu quero não são respostas. O que eu busco são mentiras verdadeiras, revelações que me interessem, algo para preencher esse vazio que me desespera, me corrói. Não quero respostas. A verdade está clara, sempre esteve. E eu não a quero.
Sofro na incerteza, no silêncio do que nunca vem, nunca toca. E não muda.
“And it makes me think there must be something wrong with me
Out of all the hours thinking
Somehow I've lost my mind
But I'm not crazy, I'm just a little unwell”
(Matchbox 20)
Por B.G.