terça-feira, 27 de novembro de 2007

Mariana

Mariana pura e bela
cada lágrima,
carregada de ódio e pecado
cai para sarar a alma
e escapar desse cruel e frio,
mundo, imundo de prazer e medo
Como um anjo ferido
em meioa a essa guerra
e a tantos rostos perdidos
Mariana,
com um brilho único
no sombrio olhar
Mariana de contrastes,
tão longe e tão perto
branca, corrompida
negra, intocada
Doce de mel,
doce de fel
Lutando pela sua sanidade
Sobrevivendo num mundo
que não a merece
Este não é lugar para pessoas
bla como ela é
De lúdica loucura
De insana sensatez
Mariana que grita
e ninguém ouve
que se segura e foge
que abafa o sentimento puro
Maria que é Ana
nem mãe, nem avó
Mariana que é muitas...
Que chora...
Mariana,
meninas também choram.




Postado por Cíntia Melo