quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Horas

Descansa, poetisa, que teus versos são tuas horas
Vê, tua poesia é o teu tempo
Não crê que alguma outra voz te chama
Que não a que tu mesma cria.
Não assusta teu rosto com ponteiros
Rijos, pesados, marcados de tédio
Que eles quebram fácil com o vento
Que em teus cabelos passa e tu esquece.

Laís de Oliveira
















imagem: Reloj blando en el momento de su primera explosion - Salvador Dalí



"Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines"
Time - Pink Floyd