quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mate Couro



O gosto de mate couro me remetia à infância, quando a gente parava, quente, de brincar, com os rostos vermelhos e as mãos esfoladas de poeira e asfalto. Naquelas goladas, se sentia apenas a satisfação pelo alivío do cansaço não sentido, na correria por brincar cada pedaço de dia. Daí era injustiça com a canseira que trabalhava na gente sem dar efeito e um gasto de Mate Couro, que aliviava a gente sem ter sentido, de canseira... Pra não falar no sol que nos transpirava o rosto e a gente nem, esse suor, sentia, ou então se achava bom, pra ver quem era o mais suado. Criança é, sobretudo, algo sem compromisso.
Laís de Oliveira

Um comentário:

Túlio Campos disse...

Lembra quando tinha a Manchete, e agente esperava dar uma hora do dia para ver nosso desenho diário? Então... as vezes ainda espero pelo meu capítulo, o problema é que as vezes ele só aparece as quintas-feiras. Beijos Is.